A imagem acima impressiona, um fio de cabelo sendo comparado a uma nanopartícula na ponta de um minúsculo robô.
Em 2009 falamos sobre a tecnologia NANO e seu uso na cosmética. Desde aquela época as opiniões se dividem com relação aos seus benefícios x efeitos colaterais, e ao contrario do que se imaginava a aceitação por parte do publico mais abastado de conhecimento não foi boa.
E o principal motivo para essa recusa por parte do publico é devido a forma de absorção desses componentes em escala nanométrica, ou seja, pelo fato da partícula ser tão pequena ela é absorvida pela derme e pode chegar a corrente sanguínea.
Embora exista um certo receio de usar cosméticos nano, hoje é quase impossível passar 24h sem ter contato de alguma forma com algum objeto ou produto que tenha sido elaborado usando essa tecnologia. Quem quiser saber um pouquinho mais sobre outros empregos da Nanotecnologia dá uma olhadinha aqui.
PICO
O Pico é ainda menor, 1000x menor do que o Nano, e assegura uma penetração ainda mais profunda que o Nano.
A tecnologia Pico ficou mais conhecida através dos produtos da Keratinology by Seda, tenta fazer uma pesquisa, só aparece blogs falando do produto.
Confesso que comprei o Keratinology mais pela empolgação (chegou no Brasil na mesma época do TRESemmé), quando vi no hipermercado não pensei nem li o rótulo.
Ainda não há muita informação sobre, mas para saber o que eu acho basta deduzir. Se não curto Nano por conta do tamanho das moléculas e a possibilidade gerar algum dano a saúde a longo prazo, imagina usar um produto que é mil vezes menor?
Neurocosmética
Essa promete ser a nova onda da cosmética mundial, justamente por oferecer o que todo ser humano deseja, tratamento na área desejada (face, corpo, cabelos, etc) associado a sensação de bem-estar. Não entendeu? "Nóis explica".
A pele é o órgão que integra todo o nosso organismo, interage com o ambiente e é controlada pelos neurônios, através dela sentimos as sensações climáticas e texturas. Estudos provaram que há uma correlação entre várias doenças cutâneas e o sistema nervoso. Como por exemplo aumento da queda de cabelo, aparecimento de acne, psoríase, herpes e seborreia em períodos de grande estresse. E isso ocorre justamente por existir essa ligação entre as terminações cutâneas e o sistema nervoso.
Para estimular as funções cutâneas estão desenvolvendo substâncias como a Beta Endorfina, que é produzida naturalmente pelas células da pele. De ação analgésica promove a sensação de relaxamento e bem-estar. A função do neurocosmético é estimular o organismo na produção da beta-endorfina. De ação tópica, ela interage com os receptores nervosos.
O neurocosmético responsável pelo bem-estar é o Endorphin que age liberando endorfina que promove uma aparência cutânea mais jovem, iluminada e viçosa.
Com o passar dos anos ocorre uma perda gradual dos neurônios por fatores como envelhecimento natural ou externos como por exemplo doenças e estresse. Para fazer a neuroproteção foi desenvolvido o Neuroxyl, que melhora a defesa e retarda o envelhecimento
preservando as células.
Se você acha que esse tipo de produto ainda não está nas prateleiras, saiba que grandes marcas como Guerlain, Samana, L'Oréal, Lancôme, Givenchy, Johnson’s e Racco já comercializam neurocosméticos para tratamentos faciais.
Como a ANVISA não liberou o uso de hormônios, a industria substituiu o uso de endorfina por endorfina de origem vegetal, a fitoendorfina.
Conclusão:
A Neurocosmética é baseada no uso de substâncias que agem semelhantemente a neuromediadores endógenos (Substâncias químicas que tem função de intermediar uma ação interna do sistema nervoso) promovendo resultados positivos à beleza e saúde de cabelos e pele. É de certa forma uma revolução na cosmética .